Porque fazer BACKUP?

         A realização de backup antes de tudo é uma prevenção contra acidentes no disco rígido.
         Vocês já imaginaram se, de uma hora para outra, todo o conteúdo do disco rígido desaparecer? Parece pesadelo? Pois isso não é uma coisa tão improvável. Um simples vírus de computador pode causar este tipo de estrago. Além disso, apesar dos discos rígidos estarem mais confiáveis do que nunca, eles também podem falhar.
        E, se isto acontecer, grande parte dos arquivos armazenados no disco estarão perdidos. A possibilidade de ter que reinstalar todos os programas na máquina já assusta, mas o problema maior é a perda dos arquivos de dados, tais como documentos, planilhas, banco de dados, etc., que não podem ser recuperados com uma simples reinstalação. Como podemos nos prevenir contra esta catástrofe? Simples: Fazendo um "Backup" de nossos arquivos.
        O processo de "Backup" consiste simplesmente de copiar arquivos de um meio de armazenamento (HD, CD-ROM) para outro (Disquete, Zip drive, outro HD, CD-R, etc) de modo que, se houver falha no primeiro, a informação esteja segura no segundo meio utilizado. Desta forma, se um vírus contaminar seu micro e apagar todos os arquivos, você conseguirá recuperá-los através da restauração do Backup.
        Infelizmente, a maioria das pessoas só se lembra do Backup quando já é tarde demais. Todo usuário precavido deve fazer Backup periódico de seus arquivos. Inclusive porque esta tarefa é facilitada por vários programas. O Microsoft Backup já vem incluído no Windows.
        Existem vários meios para Backup. Muitos só fazem Backup dos dados, já que os programas podem ser reinstalados a qualquer momento. Outros preferem realizar um Backup total do disco rígido. O Backup total costuma ser uma operação muito demorada, e, hoje em dia, com o aumento do tamanho dos HDs, só pode ser realizadas com o auxílio de Zip disks, unidades de fita, etc. A vantagem de se fazer um Backup total é que, em seguida podemos fazer o Backup "incremental", ou seja, fazer Backup apenas das modificações que ocorreram no sistema após a realização do Backup total.


Meios de armazenamento para guardar as informações do Backup. Dentre eles os mais importantes são:

  1. Fita magnética: - As fitas magnéticas são um dos meios de armazenamento mais comuns utilizados nas operações de Backup. Para utilizá-las são necessários dispositivos especiais conhecidos como unidades de fita, uma espécie de "drive" para fitas magnéticas. As fitas são ótimas para Backup porque possuem uma elevada capacidade de armazenamento. Algumas fitas no mercado podem possuir vários gigabytes de capacidade.

    Além disso, as unidades de fita possuem uma boa velocidade de transferência de dados, chegando à casa dos 20 megabytes por segundo. Um disco rígido de dois GB pode ter seu backup feito em menos de dois minutos. Outro ponto a favor das fitas são o seu preço extremamente baixo em relação à quantidade de dados que podem ser armazenados.

    Infelizmente existe um problema com o Backup em fita magnética. As informações que são armazenadas numa fita só podem ser acessadas seqüencialmente, isto é, para acessar uma informação contida na fita é necessário "rolar" a fita até um determinado ponto. Desta forma, a fita não é o meio adequado de armazenamento de informações que devem ser acessadas aleatoriamente. Percebe-se que a fita é ideal para Backup/Restauração completa do disco rígido.

  2. Zip disk: - Há alguns anos, uma companhia chamada Iomega lançou o que deveria ser o substituto do disquete. Foi chamado de Zip disk e podia armazenar cerca de 100 megabytes de informação. Para ler o Zip disk é necessário um aparelho conhecido como Zip drive, que pode ser encontrado em vários modelos. Alguns são feitos para se ligar à porta paralela do micro, outros à interface IDE. Temos também modelos SCSI, USB, PCMCIA, etc. No ano passado foi lançado um modelo de Zip disk com capacidade de 250 MB, que infelizmente só pode ser usado com um novo tipo de Zip drive.

    Apesar de ter capacidade muito superior aos disquetes, o Zip disk não é adequado para Backup de grande quantidade de dados. Um HD de 4 gigabytes necessitaria de 40 Zip disks para o seu Backup completo. Porém, os Zip disk são bastante adequados para o backup de arquivos de dados pessoais, imagens, etc.

    Uma vantagem sobre a fita magnética é que os Zip disks possuem acesso direto ao invés de acesso seqüencial.

  3. LS120 disk: - A Iomega já era "dona do mercado" quando a 3M lançou um concorrente do Zip disk chamado de LS120 disk. Este disco possui o mesmo tamanho e formato de um disquete de 3,5 polegadas, enquanto o Zip disk possui uma espessura maior. Além de ser mais fino, o LS120 disk possuir 120 MB contra 100 MB do Zip disk original.

    O LS120 disk precisa de um drive especial chamado de LS120 drive que possui uma característica muito interessante: é capaz de ler disquetes comuns de 3,5 polegadas com 1,44 MB de capacidade. Apesar disso tudo, o produto chegou ao mercado um pouco tarde, após o sucesso do Zip disk. Além disso, a velocidade de transferência é menor que a obtida no Zip.

  4. CD-R/CD-RW: - O CD-R (CD- recordable) é capaz de armazenar até 650 MB de informação. Infelizmente, esta informação só pode ser gravada uma única vez, ou seja, é permanente. Para algumas aplicações isto é ótimo! Já o CD-RW (CD-rewritable) é um disco que também pode armazenar 650 MB, mas que pode ser "apagado" e depois "regravado" até um limite teórico de 1000 vezes. Para podermos gravar um CD-R ou CD-RW é preciso usar um gravador de CD.

    Para Backup os discos CD-R/CD-RW são muito eficientes pois possuem baixo custo. Além disso, a confiabilidade do Backup é altíssima, já que a gravação é feita através de meio ótico.

  5. Disquetes: - Os disquetes ainda são o último recurso para quem quer fazer Backup e não possui condições de adquirir um Zip Drive/Gravador de CD, etc. Infelizmente com a capacidade de apenas 1,44 MB, este tipo de meio de armazenamento só é adequado para o Backup de arquivos de dados, mesmo assim os que possuírem um tamanho pequeno.

 

Aplicativos de Backup:

  1. Microsoft Backup: - Apesar do Microsoft Backup ser gratuito e relativamente eficiente, existem outras técnicas mais interessantes de backup disponíveis no mercado. Para o Microsoft Backup funcionar é necessário que o Windows esteja instalado e Funcionando corretamente.

    1. Segue alguns links da Microsoft, sobre os atuais processos de backup restore:
      1. Wndows 7: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/back-up-files#1TC=windows-7
      2. Wndows 8.1: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-8/what-happened-to-backup-restore
      3. Windows 10: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-10/getstarted-back-up-your-files
  2. Compactadores: - No passado, para guardar arquivos em nosso computador precisávamos que ele tivesse muito espaço em disco e isso exigia investimento. Alguns arquivos não podiam ser copiados para mídias removíveis, pois eles não tinham memória capacidade suficiente para armazená-los. Esses e outros problemas motivaram programadores a desenvolver formas de se trabalhar os arquivos alterando seu formato, tornando-os menores. Hoje, com as técnicas adotadas, consegue-se reduzir um arquivo de texto em 82% ou mais de seu tamanho original, dependendo do conteúdo. Isso é feito com programas chamados computadores.

    Há diversos softwares para compactar e descompactar arquivos disponíveis no mercado. Eles reduzem diferentes arquivos em formatos .zip, .arj, .rar e outros.

    Um dos softwares mais utilizados pelos usuários é o WinRar. Estando esse aplicativo devidamente instalado, para se compactar um arquivo pelo Windows Explorer, basta clicar nele com o botão direito e escolher a opção "Adicionar para arquivo ...". Isso pode ser feito com conjuntos de arquivos e até mesmo com pastas. Ao se escolher essa opção, uma janela se abrirá perguntando o nome do novo arquivo a ser criado com o(s) arquivo(s) devidamente compactado(s) e outras informações. Após o preenchimento dessas informações, o arquivo compactado estará pronto. Em versões mais recentes do WinRar, ao se clicar com o botão direito sobre um arquivo, automaticamente se habilita a opção de se criar o arquivo compactado (ou zipado, como se costuma dizer) já com o mesmo nome do arquivo original, trocando-se somente a extensão original do arquivo para ".rar".

    Para se descompactar um arquivo, basta que se dê duplo clique nele. Uma janela se abrirá com todos os arquivos armazenados dentro de um arquivo compactado e pode-se optar por descompactar todos, clicando-se no botão "Extrair", ou apenas alguns deles, selecionando-os com um clique e usando novamente o botão "Extrair". Vale lembrar que como é possível compactar diretórios inteiros, quando estes são descompactados, o Winzip e outros programas compactadores reconstroem a estrutura original das pastas.

  3. Duplicador de HD: - Muitas vezes, após um desastre, é necessário reinstalar todo o Windows para poder restaurar um Backup. Pensando nisto, alguns fabricantes de software criaram o conceito de "imagem" para realização de um backup total do disco rígido. Uma "imagem" de um disco rígido nada mais é que um arquivo que representa todos os arquivos existentes nele. É claro que este arquivo costuma ser muito grande, principalmente se levarmos em conta o tamanho dos HDs atuais. Porém, com meios de armazenamento como os CD-R/CD-RW e as fitas magnéticas isto não chega a ser um problema.

    A grande vantagem da imagem é que ela é uma cópia exata do HD (ou de uma partição do HD) em forma de um único arquivo. Assim, se houver algum desastre no HD, basta possuir a imagem e um utilitário de restauração da imagem para recuperar o HD e todo o seu conteúdo. Este utilitário de restauração cabe normalmente em um disquete, que pode ser utilizado para dar BOOT no sistema no caso de uma perda realmente catastrófica ou no caso de uma instalação nova de disco rígido.

    Os programas que geram as imagens também podem ser usados para copiar todo o conteúdo de um HD (ou partição) para outro HD (ou partição). Quem já tentou fazer este tipo de operação no Windows 95/98 sabe das dificuldades que podem aparecer como, por exemplo, a impossibilidade de se copiar o arquivo de troca (memória virtual). A imagem acaba com o problema, pois faz o que se chama de "clonagem" do disco.

    Uma aplicação muito interessante do conceito de imagem é o fato de que podemos fazer um backup de uma determinada instalação do Windows e de outros programas em nossa máquina, quando estes estão funcionando em "perfeita harmonia". Assim, se houver algum problema causado pela instalação de algum software, ao invés de reinstalarmos todo o Windows e os outros programas basta restaurar a imagem e teremos a máquina "perfeita" novamente.

    Administradores de rede podem possuir armazenadas no servidor da empresa imagens de várias estações da rede. Se alguma estação apresentar problemas, basta pedir para o usuário fazer um backup dos documentos gerados naquela estação (se for necessário) e depois restaurar a imagem da mesma.

    Este tipo de operação é feito em um tempo incrivelmente rápido. Só para se ter uma idéia, uma imagem de uma partição de 1GB pode ser restaurada em menos de 5 minutos. E esta partição pode ter o Windows/Office e vários programas instalados. Vocês já imaginaram em quanto tempo levaria para instalar um Windows e um Office desde o início em um micro qualquer?

    Outra vantagem é que as imagens também podem ser comprimidas. Uma imagem de uma partição de 1 GB não costuma ocupar mais do que 600 MB quando gerada com partição.

    Atualmente os programas mais conhecidos para a geração de imagens são o DriveImage da PowerQuest (www.powerquest.com) e o Norton Ghost da Symantec (www.symantec.com). O DriveImage já está traduzido em nosso idioma e possui uma versão de demonstração disponível no site. Além disso, o DriveImage, que acabou de lançar a sua mais nova versão (4.0), possui uma técnica de clonagem conhecida como SmartSector que diminui bastante o tempo gerado para criar/restaurar uma determinada imagem.

    1. gBAK

      Existem duas maneiras de se criar um backup: Através do utilitário gBak (por linha de comando) e através da API de serviços. As duas formas, de modo geral, fazem exatamente a mesma coisa, porém, com o gBak você pode salvar o arquivo de backup na máquina onde o gBak foi executado, indiferentemente se essa máquina é o servidor ou terminal. Através da API de serviços isto não é possível: Você poderá executar o backup em qualquer computador, mas o arquivo de backup só poderá ser salvo no servidor. Isso acontece porque quando você executa o backup pela API de serviços quem executa o backup é o próprio servidor.

      Por outro lado, através da API de serviços você pode colocar a rotina de backup integrado ao seu sistema. Caso você queira aprender como fazer um backup no firebird utilizando a API de serviços utilizando o Delphi veja este outro artigo: http://www.devmedia.com.br/utilizando-o-gbak-do-firebird-para-efetuar-backup-restore/4877.

      O utilitário gBak fica dentro da pasta Bin, no diretório onde você instalou o firebird. Como a maioria dos programas utilizados por linha de comando, o gBak também utiliza de parâmetros para a configuração do backup a ser gerado. Veja na tabela abaixo os parâmetros existentes e o que significa cada um.

     

Periodicidade do BACKUP:

Ao utilizarmos dos meios e aplicativos descritos neste manual poderemos estar nos resguardando de eventuais perdas de dados provocadas por vírus ou pane no hardware. Mas, em se tratando de informações gerenciais, geradas por aplicativos administrativos comercias, para termos maior segurança devemos adotar certos critérios ao realizar o BACKUP diário.

Em primeiro lugar é imprescindível que façamos BACKUP todos os dias, ou pelo menos ao final de cada dia em que forem utilizado os aplicativos instalados no computador. O BACKUP, como já dissemos, geralmente é feito somente dos dados, pois os aplicativos podem ser recuperados através de reinstalação.

Devemos identificar quais são os arquivos que contenham os dados referentes às informações cadastradas pelos aplicativos, escolher o meio para o qual será gerados o BACKUP e qual aplicativo será utilizado. De posse destas informações sugerimos o seguinte procedimento:

1º. BACKUP diário: Gerado no final de todos os dias em que o aplicativo gerador de informações for utilizado. Para este BACKUP o arquivo gerado devera ser nomeado da seguinte forma:

[DIADASEMANA].[EXT]

Onde:

DIADASEMANA - Refere-se ao dia da semana que está sendo realizado o BACKUP. Exemplo: SEGUNDA, TERÇA, DOMINGO.

EXT - Refere-se à extensão do arquivo que identifica o aplicativo que gerou o arquivo de BACKUP. Exemplo: ARJ -Arquivo gerado pelo WinARJ, ZIP - arquivo gerado pelo WinZIP, RAR - arquivo gerado pelo WinRar.

Ao final do período de uma semana, ou seja, a cada sete dias, os arquivos gerados na semana anterior poderão ser sobrescritos, iniciando uma nova seqüência.

2º. BACKUP semanal: Gerado a cada fim de semana. Para este BACKUP o arquivo gerado deverá ser nomeado da seguinte forma:

[SEMANA].[EXT]

Onde:

SEMANA - Refere-se em qual semana, dentro do mês, foi gerado BACKUP. Exemplo: PRIMEIRASEMANA, SEGUNDASEMANA, QUARTASEMANA;

EXT - Refere-se a extensão do arquivo que identifica o aplicativo que gerou o arquivo de BACKUP. Exemplo: ARJ -Arquivo gerado pelo WinARJ, ZIP - arquivo gerado pelo WinZIP, RAR - arquivo gerado pelo WinRar.

Ao final do período de um mês, ou seja, a cada quatro ou cinco semanas, os arquivos gerados no mês anterior poderão ser sobrescritos, iniciando uma nova seqüência.

3º. BACKUP mensal: Gerado a cada fim de mês. Para este BACKUP o arquivo gerado deverá ser nomeado da seguinte forma:

[MÊS].[EXT]

Onde:

MÊS - Refere-se em qual mês, dentro do ano, em que foi gerado BACKUP. Exemplo: SETEMBRO, NOVEMBRO, DEZEMBRO;

EXT - Refere-se à extensão do arquivo que identifica o aplicativo que gerou o arquivo de BACKUP. Exemplo: ARJ -Arquivo gerado pelo WinARJ, ZIP - arquivo gerado pelo WinZIP, RAR - arquivo gerado pelo WinRar.

Ao final do período de um ano, ou seja, a cada 12(doze) meses, os arquivos gerados no ano anterior poderão ser sobrescritos, iniciando uma nova seqüência.

4º. BACKUP anual: Gerado a cada fim de ano. Para este BACKUP o arquivo gerado devera ser nomeado da seguinte forma:

[ANO].[EXT]

Onde:

MÊS - Refere-se em qual ano foi gerado BACKUP. Exemplo: 1999, 2000, 2003;

EXT - Refere-se a extensão do arquivo que identifica o aplicativo que gerou o arquivo de BACKUP. Exemplo: ARJ -Arquivo gerado pelo WinARJ, ZIP - arquivo gerado pelo WinZIP, RAR - arquivo gerado pelo WinRar.

Seguindo estes procedimentos haverá disponibilidade de BACKUP´s dos últimos 07(sete) dias no mínimo, das ultimas 04(quatro) semanas, dos últimos 12(meses), de acordo com o inicio do procedimento, e dos últimos anos.
Desta forma poderá ser possível recuperar informações perdidas, desde que o BACKUP tenha mantido a integridade dos dados nele contida.

Preparando o Banco de Dados para servidor x64:

Faça o backup no programa AUDITOR. E, na mesma pasta onde estiver o backup e o arquivo GBAK.EXE, digite o comando abaixo para a Restauração: gbak -r -p 8192 -create -v -user SYSDBA -password masterkey -FIX_FSS_METADATA WIN1252 -REP banco.fbk banco.gdb.

Onde o banco.fbk será o GBK criado pela ferramenta do AUDITR, e o banco.gdb será o novo banco restaurado. Após este procedimento restaure através deste comando no gbak.

Logo após volte com a versão do firebird x64 no servidor x64.

 

Importante!
Somente restaure backup de banco de dados peparado pelo BatAudBackup.bat